sexta-feira, 29 de julho de 2011

um Até Já*

Uns morrem de acidente, outros porque querem, outros porque o destino estava traçado, outros de doença, e outros que morrem sem qualquer razão aparente.
Tu morreste, da pior forma que pode existir. Deixaste-nos a todos sozinhos, com um grande vazio dentro de nós. Deixaste-nos sem dizer um "Adeus", ou para aqueles que acreditam que existe vida depois da morte, um "Até Já".
Sabes quantas vezes me lembro de ti? Sabes quantas vezes te sinto a mexer no meu cabelo? Sim, porque tu adoravas o meu cabelo. Sabes quantas vezes sinto o teu cheiro? Não, não sabes. Se calhar ninguém sabe.
Sinto uma enorme saudade de ti, da força que tinhas, da coragem, e acima de tudo, da grande pessoas que eras. Eras aquilo a que eu chamava de "exemplo", de "Ídolo".
Estejas aqui, ou noutro sitio qualquer a admiração que sentia por ti continua a mesma, porque sei que estejas onde estiveres, vais estar sempre de olho em mim, tal como sempre estives-te.
Não me quero esquecer de nada que seja relativo a ti, também porque acho impossível.
Nas piores alturas, ainda continuas a ser tu, tu que me aconselhas, tu que me ajudas, tu que me dás força.
São tantas as palavras que eu poderia usar para te descrever, mas apenas uma chega: FORÇA! Foi tudo o que tiveste até ao teu último segundo de vida. Lutas-te até não aguentares mais, foram anos e anos de luta. Não imaginas o orgulho que tenho em ti, e em poder dizer que sempre tive uma pessoa como tu do meu lado.

Escrevi este texto para ti, porque sei que o consegues ler. Estejas onde estiveres, eu continuo a acreditar em ti Titia*

terça-feira, 3 de agosto de 2010

O fim do "Ele" e da "Ela" ...


As pessoas falam, comentam, sussurram, mas ninguém ama, como Ela o amou. Ninguém sofreu tanto quanto Ela, ou pelo menos da mesma forma.
Ela vivia tudo com muita intensidade, pensando sempre no futuro, fazendo planos para aquela relação. Ela pensava que tudo era um "mar de rosas"e que nada os iria separar. Mas enganou-se, ao mínimo problema foi cada um para seu lado. As justificações para tal, foram as piores que Ela poderia ter ouvido.
Ninguém a magoara tanto quanto Ele. Ela sofreu, chorou, desesperou, morreu por dentro, mas.. RESSUSCITOU! Ergueu a cabeça, e seguiu o seu rumo, sabendo sempre que mais tarde ou mais cedo Ele voltaria a andar atrás dela, mas Ela mentalizou-se que nunca, mas nunca mais se iria voltar a envolver com Ele.
Depois de tudo o que tinha acontecido, a pior decisão que Ela poderia tomar era mesmo essa. Mas agora.. Agora Ela é uma pessoa nova, rejuvenescida, e com muita, mas muita força de viver e de amar!

A "ela" chamarei de Matilde. Não sendo este o meu nome, eu não me identifico com ela ...

sábado, 10 de abril de 2010

Sim, Tu!



Devo-te o que tenho, e o que não tenho. devo-te a minha felicidade, a minha vida, o meu ser. Sim, a ti. Tu, que deste tudo, por mim. Tu que não deixas-te que nada me atingisse. Tu que sempre estives-te do meu lado pro que desse e viesse. Tu que não deixas-te que as coisas não fossem como eu queria. Tu que sempre me mostras-te o caminho certo. Tu que me ensinas-te tudo o que sei agora. Tu que aguentas-te estes quatro anos, sem nunca te cansares de mim.
TU que ao longo destes quatro anos, sempre me apoias-te em tudo.
És mais que a vida, és mais que o mundo, és mais que o sol, és mais que tudo!

AMO-TE, sim, a Ti!

domingo, 26 de julho de 2009

ILUSÃO?

ILUSÃO? Ilusão foi o que eu tive quando te conheci, quando tentei acreditar que eras uma boa pessoa, ilusão foi o que eu tive quando pensei que me amavas. Mas (...) pois, foi uma ilusão. Não passou disso. Iludi-me com o que tu não és, iludi-me com a pessoa que tu nunca conseguis-te ser. Iludi-me com o amor que tu dizias que sentias por mim. Lembras-te? Dizias que era do tamanho de dois mundos, dizias que era forte como o ferro, dizias que era perfumado como o cheiro de uma rosa, dizias que era lindo como o mar. Mas, onde estão essas coisas todas? Onde as escondes-te? Eu não as vejo. Estão perto? Estão longe? Estão ali? Ou acolá? Será que me podes responder? Mas pior que não ver isto, pior que não te ter perto de mim, é sentir que só me iludis-te, que nunca me deste o que dizias que me podias dar, ou que me davas. Sabes, cheguei a pensar que isto não tinha sido uma ilusão, mas sim, uma paixão (...) uma paixão daquelas que passa depressa quando acaba. Não é verdade? Nunca mais nos falamos. Nunca mais quisemos saber um do outro. Nunca mais mandamos um e-mail, uma mensagem, nem nunca mais fizemos uma chamada a perguntar como é que cada um de nós estava. Doeu, doeu ficar sem ti, de um momento para o outro. Doeu ter de esquecer cada momentinho que passei contigo, doeu ter que esquecer cada «amo-te» que me disseste, doeu ter de esquecer cada chamada que fizemos, doeu esquecer que existias! Porque não foste o que eu sempre te pedi? Porque não fizeste o que eu te disse? Porque não seguiste os meus conselhos? Porque que é que nunca me disseste que nunca me ias dar o que prometes-te? Eu seria feliz. Ou espera, não querias a minha felicidade? Era isso? Não me querias fazer feliz? NÃOOOO, eu não posso acreditar. Eras capaz disso? Não, eu acho que não eras.
Mas (...) foi uma
ILUSÃO.

sábado, 4 de julho de 2009

«eu quero, eu amo-te.»


disseste-me isto quantas vezes? uma? duas? três? dez? vinte? mil? não sei, perdi a conta ás vezes que prenuncias-te estas palavras. perdi a conta ás vezes que tentei perceber o que seria melhor para mim, o melhor para ti, o melhor para nós. perdi a conta ás vezes que tentei desculpar-te, perdi a conta ás vezes que me deixei levar por ti e pelo que dizias. porquê? porque que é que não foste o que eu sempre quis? porque que é que nunca foste uma pessoa? porque que é que nunca foste o que eu sempre pensei que fosses? diz-me, responde-me, esclarece-me. não consegues? tenta, por favor, tenta. mas (...) e agora? o tempo está a passar, existem coisas a acontecer, existem pessoas novas nas nossas vidas. e nós? como ficamos?


«eu quero, eu amo-te.»

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Chorar? E porquê?

Por vezes dou por mim, a chorar. A chorar sem motivo, mas a chorar com força, com desespero. A chorar agarrada ao lençol, que no fim, fica encharcado em lágrimas. É desesperante, mas ao mesmo tempo, alivia, e depois de tanto tempo a chorar, sinto-me melhor. Sinto-me aliviada, sinto-me mais leve. É esquisito, mas no fundo, eu sei qual o motivo de tanto choro. Sei a razão, sei o que me leva a chorar tanto, sei tudo. E depois, pergunto-me, porquê? Porque que é que as coisas tinham de ser assim? E não daquela maneira? Porque que é as pessoas só pensam nelas, e não no resto? Porque que é que as pessoas são cobardes ao ponto de não assumirem que cometeram o erro? Sim, eu sei que é difícil, e que custa, mas no fundo é o melhor que podemos fazer, e é a única coisa de bem, que maior parte das vezes conseguimos fazer, a única coisa, que vale a pena fazer (…) é difícil para quem tem de assumir um erro, mas ainda é mais difícil para quem leva com eles.

(...) chorar? e porquê?