domingo, 26 de julho de 2009

ILUSÃO?

ILUSÃO? Ilusão foi o que eu tive quando te conheci, quando tentei acreditar que eras uma boa pessoa, ilusão foi o que eu tive quando pensei que me amavas. Mas (...) pois, foi uma ilusão. Não passou disso. Iludi-me com o que tu não és, iludi-me com a pessoa que tu nunca conseguis-te ser. Iludi-me com o amor que tu dizias que sentias por mim. Lembras-te? Dizias que era do tamanho de dois mundos, dizias que era forte como o ferro, dizias que era perfumado como o cheiro de uma rosa, dizias que era lindo como o mar. Mas, onde estão essas coisas todas? Onde as escondes-te? Eu não as vejo. Estão perto? Estão longe? Estão ali? Ou acolá? Será que me podes responder? Mas pior que não ver isto, pior que não te ter perto de mim, é sentir que só me iludis-te, que nunca me deste o que dizias que me podias dar, ou que me davas. Sabes, cheguei a pensar que isto não tinha sido uma ilusão, mas sim, uma paixão (...) uma paixão daquelas que passa depressa quando acaba. Não é verdade? Nunca mais nos falamos. Nunca mais quisemos saber um do outro. Nunca mais mandamos um e-mail, uma mensagem, nem nunca mais fizemos uma chamada a perguntar como é que cada um de nós estava. Doeu, doeu ficar sem ti, de um momento para o outro. Doeu ter de esquecer cada momentinho que passei contigo, doeu ter que esquecer cada «amo-te» que me disseste, doeu ter de esquecer cada chamada que fizemos, doeu esquecer que existias! Porque não foste o que eu sempre te pedi? Porque não fizeste o que eu te disse? Porque não seguiste os meus conselhos? Porque que é que nunca me disseste que nunca me ias dar o que prometes-te? Eu seria feliz. Ou espera, não querias a minha felicidade? Era isso? Não me querias fazer feliz? NÃOOOO, eu não posso acreditar. Eras capaz disso? Não, eu acho que não eras.
Mas (...) foi uma
ILUSÃO.

sábado, 4 de julho de 2009

«eu quero, eu amo-te.»


disseste-me isto quantas vezes? uma? duas? três? dez? vinte? mil? não sei, perdi a conta ás vezes que prenuncias-te estas palavras. perdi a conta ás vezes que tentei perceber o que seria melhor para mim, o melhor para ti, o melhor para nós. perdi a conta ás vezes que tentei desculpar-te, perdi a conta ás vezes que me deixei levar por ti e pelo que dizias. porquê? porque que é que não foste o que eu sempre quis? porque que é que nunca foste uma pessoa? porque que é que nunca foste o que eu sempre pensei que fosses? diz-me, responde-me, esclarece-me. não consegues? tenta, por favor, tenta. mas (...) e agora? o tempo está a passar, existem coisas a acontecer, existem pessoas novas nas nossas vidas. e nós? como ficamos?


«eu quero, eu amo-te.»

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Chorar? E porquê?

Por vezes dou por mim, a chorar. A chorar sem motivo, mas a chorar com força, com desespero. A chorar agarrada ao lençol, que no fim, fica encharcado em lágrimas. É desesperante, mas ao mesmo tempo, alivia, e depois de tanto tempo a chorar, sinto-me melhor. Sinto-me aliviada, sinto-me mais leve. É esquisito, mas no fundo, eu sei qual o motivo de tanto choro. Sei a razão, sei o que me leva a chorar tanto, sei tudo. E depois, pergunto-me, porquê? Porque que é que as coisas tinham de ser assim? E não daquela maneira? Porque que é as pessoas só pensam nelas, e não no resto? Porque que é que as pessoas são cobardes ao ponto de não assumirem que cometeram o erro? Sim, eu sei que é difícil, e que custa, mas no fundo é o melhor que podemos fazer, e é a única coisa de bem, que maior parte das vezes conseguimos fazer, a única coisa, que vale a pena fazer (…) é difícil para quem tem de assumir um erro, mas ainda é mais difícil para quem leva com eles.

(...) chorar? e porquê?