ILUSÃO? Ilusão foi o que eu tive quando te conheci, quando tentei acreditar que eras uma boa pessoa, ilusão foi o que eu tive quando pensei que me amavas. Mas (...) pois, foi uma ilusão. Não passou disso. Iludi-me com o que tu não és, iludi-me com a pessoa que tu nunca conseguis-te ser. Iludi-me com o amor que tu dizias que sentias por mim. Lembras-te? Dizias que era do tamanho de dois mundos, dizias que era forte como o ferro, dizias que era perfumado como o cheiro de uma rosa, dizias que era lindo como o mar. Mas, onde estão essas coisas todas? Onde as escondes-te? Eu não as vejo. Estão perto? Estão longe? Estão ali? Ou acolá? Será que me podes responder? Mas pior que não ver isto, pior que não te ter perto de mim, é sentir que só me iludis-te, que nunca me deste o que dizias que me podias dar, ou que me davas. Sabes, cheguei a pensar que isto não tinha sido uma ilusão, mas sim, uma paixão (...) uma paixão daquelas que passa depressa quando acaba. Não é verdade? Nunca mais nos falamos. Nunca mais quisemos saber um do outro. Nunca mais mandamos um e-mail, uma mensagem, nem nunca mais fizemos uma chamada a perguntar como é que cada um de nós estava. Doeu, doeu ficar sem ti, de um momento para o outro. Doeu ter de esquecer cada momentinho que passei contigo, doeu ter que esquecer cada «amo-te» que me disseste, doeu ter de esquecer cada chamada que fizemos, doeu esquecer que existias! Porque não foste o que eu sempre te pedi? Porque não fizeste o que eu te disse? Porque não seguiste os meus conselhos? Porque que é que nunca me disseste que nunca me ias dar o que prometes-te? Eu seria feliz. Ou espera, não querias a minha felicidade? Era isso? Não me querias fazer feliz? NÃOOOO, eu não posso acreditar. Eras capaz disso? Não, eu acho que não eras.
Mas (...) foi uma ILUSÃO.
domingo, 26 de julho de 2009
sábado, 4 de julho de 2009
«eu quero, eu amo-te.»
disseste-me isto quantas vezes? uma? duas? três? dez? vinte? mil? não sei, perdi a conta ás vezes que prenuncias-te estas palavras. perdi a conta ás vezes que tentei perceber o que seria melhor para mim, o melhor para ti, o melhor para nós. perdi a conta ás vezes que tentei desculpar-te, perdi a conta ás vezes que me deixei levar por ti e pelo que dizias. porquê? porque que é que não foste o que eu sempre quis? porque que é que nunca foste uma pessoa? porque que é que nunca foste o que eu sempre pensei que fosses? diz-me, responde-me, esclarece-me. não consegues? tenta, por favor, tenta. mas (...) e agora? o tempo está a passar, existem coisas a acontecer, existem pessoas novas nas nossas vidas. e nós? como ficamos?
«eu quero, eu amo-te.»
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Chorar? E porquê?
Por vezes dou por mim, a chorar. A chorar sem motivo, mas a chorar com força, com desespero. A chorar agarrada ao lençol, que no fim, fica encharcado em lágrimas. É desesperante, mas ao mesmo tempo, alivia, e depois de tanto tempo a chorar, sinto-me melhor. Sinto-me aliviada, sinto-me mais leve. É esquisito, mas no fundo, eu sei qual o motivo de tanto choro. Sei a razão, sei o que me leva a chorar tanto, sei tudo. E depois, pergunto-me, porquê? Porque que é que as coisas tinham de ser assim? E não daquela maneira? Porque que é as pessoas só pensam nelas, e não no resto? Porque que é que as pessoas são cobardes ao ponto de não assumirem que cometeram o erro? Sim, eu sei que é difícil, e que custa, mas no fundo é o melhor que podemos fazer, e é a única coisa de bem, que maior parte das vezes conseguimos fazer, a única coisa, que vale a pena fazer (…) é difícil para quem tem de assumir um erro, mas ainda é mais difícil para quem leva com eles.
(...) chorar? e porquê?
(...) chorar? e porquê?
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